Afinal, como funciona uma vacina?

Na explicação técnica, uma vacina é uma substância biológica preparada para ajudar nosso corpo a combater microrganismos. Mas, na prática, o imunizante faz muito mais que isso. Trata-se de uma ferramenta de saúde coletiva, capaz de assegurar o bem-estar de uma população inteira.
Apesar da importância da imunização, volta e meia surgem desconfianças sobre como as vacinas funcionam. Hoje estamos aqui para tratar dessa questão. Fique conosco e saiba os detalhes!
Para explicar o funcionamento das vacinas, primeiro devemos falar sobre o sistema imunológico. Esse é o conjunto de defesas naturais do corpo.
Imagine uma bactéria, um vírus ou outro agente invasor entrando em contato com seu organismo. Nessa hora, o sistema imunológico começa a produzir anticorpos. São células feitas especialmente para combater aquela infecção.
Porém, como o processo de defesa pode levar até duas semanas, você corre o risco de ficar doente nesse meio-tempo. É aí que entra a ação da vacina.
O imunizante basicamente prepara o organismo para uma futura invasão. Ele induz o sistema imunológico a reconhecer parasitas que ainda não entraram em contato com seu corpo. Então, se houver necessidade no futuro, você já terá os anticorpos para combater aquela doença.
Toda vacina tem o antígeno, um componente ativo que gera a resposta imunológica desejada. Podem ser partes de um vírus ou mesmo o vírus inteiro, mas inativado.
Esse ingrediente-chave não deixa ninguém doente. O que ele faz é provocar uma reação do organismo para a fabricação de anticorpos.
Além do antígeno, as vacinas contam com conservantes, estabilizadores e outras substâncias para garantir a eficácia do produto. Geralmente são açúcares, aminoácidos e sais de alumínio, tudo bastante seguro para humanos.
Os imunizantes também passam por diversos testes antes de aplicação em larga escala. Ou seja: se a vacina chegou ao seu braço, é porque ela é eficaz e foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Confira este artigo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para saber mais sobre o processo de desenvolvimento e testagem das vacinas.
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Como a vacina ativa o sistema imunológico, é normal que ocorra uma reação inflamatória. Por isso algumas pessoas apresentam febre, dor de cabeça ou vermelhidão no local da aplicação. Esses sintomas costumam passar em poucos dias.
Reações severas aos imunizantes são um fenômeno muito raro. Elas podem acontecer em alérgicos a componentes da fórmula. Portanto, nesses casos, a vacinação é desaconselhada.
Pacientes em tratamento de câncer ou outras enfermidades que afetem o sistema imunológico tampouco podem se vacinar. Porém, eles continuam sendo grupo de risco para doenças infecciosas.
Esse é mais um motivo para as pessoas saudáveis tomarem vacinas. Quando a maior parte da população se imuniza, os vírus param de circular. Assim, todo mundo fica protegido, tanto quem se vacinou quanto quem não pode se vacinar.
Quer saber mais? O site da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) traz uma lista de perguntas frequentes sobre vacinas. Acesse e tire suas dúvidas!
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